Lincoln,
de Spielberg, é um filme para ser assistido, especialmente por
aqueles que gostam do direito e da política. Ou apenas por eles se
interessarem ou deles fazerem o seu sustento. O pano de fundo é a
Guerra de Secessão norte-americana e o fim da escravidão naquele
país, mas precisamente o ano de 1865.
O
presidente é um homem solitário, pelo cargo e pela personalidade.
Ser poderoso traz, na intimidade, o vazio do abandono (mesmo cercado
de multidões) e a angústia da transitoriedade (o medo do fim e da
perda). Tem-se e não se tem tudo ao mesmo tempo, o que se agrava
quando se é acometido por uma tendência à depressão (idiopática,
talvez).
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