A Corte Europeia de Direitos Humanos rejeitou nesta
quinta-feira (15) uma denúncia feita por Ievguêni Dzhugashvili, neto do ditador
soviético Josef Stálin, contra um jornal russo que, num artigo, chamou Stálin
de "canibal sedento por sangue".
O texto foi publicado no "Novaya Gazeta"
em 2009. Dzhugashvili então processou o periódico por difamação -- primeiro
numa corte doméstica, que decidiu contra ele.
Em seguida, o neto do ditador recorreu à Corte
Europeia, alegando que a decisão do tribunal da Rússia havia violado seu
direito ao "respeito à vida privada e familiar".
A corte, entretanto, alegou que há distinção entre
vida privada e figuras públicas e que Stálin, inevitavelmente, continuará sujeito
a criticas.Nascido no que é hoje a ex-república soviética da
Geórgia, Stálin (1878-1953) governou a União Soviética de 1922, quando assumiu
como secretário-geral do Comitê Central do Partido Comunista, até sua morte. (FSP).
Leia a decisão aqui
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