Todos
nós prezamos as memórias que, boas ou más, contam a nossa história. Somos um
projeto de futuro, mas principalmente um passado que nos dá uma identidade e
uma narrativa existencial. O que pouca gente sabe é que as memórias são, em grande
escala, falseamentos de coisas acontecidas ou mesmo registros do que nunca aconteceu.
Pense
num momento extremamente marcante de sua vida e tente reconstituí-lo tintim por
tintim. Não. Tente apenas reconstituí-lo. Boa parte dessa reconstituição será
fantasiosa. Sua mente é uma fábrica de ilusões. Diversos experimentos
(neuro)científicos revelam como somos trapaceados pelos mais corriqueiros
expedientes mentais. E não apenas nesse sentido reconstitutivo dos sentidos.
Também
em enxergar o óbvio.... continue a ler aqui