sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Futebol, paixão e poder

“Sei tudo quanto é malandragens, se é preciso, jogo com todas as armas. Já conheci todos os submundos, mas o do futebol é o pior.”(Nabi Abi-Chedid, ESP 22/7/1979)
Muitos acham que a política é um dos meios mais fáceis de se tornar milionário. Embora com os pecados da generalização, os escândalos recentes parecem lhes dar razão. Mas eles se esquecem de incluir na lista uma atividade que mobiliza nossos sentimentos de modo descomunal: o esporte e, mais especificamente, o futebol. Não me refiro (ou só) a quem o pratica, mas a quem o administra. A FIFA está agora envolta em denúncias de corrupção para a escolha das sedes da Copa do Mundo. A CBF cheira à mistura constante de custeio das riquezas privadas com as emoções e dinheiros públicos.
Se os escândalos na política não são de hoje, tampouco o odor nauseabundo da entidade máxima do futebol brasileiro é novidade. Sem querer fazer da lista um apuro de ocorrências, relembro de alguns episódios mal explicados e com olor sulfúrico dos últimos trinta anos. Não me tomem por rogado, sou mais um apaixonado por futebol. E, confesso, atleticano por imposição das horas e, talvez, do destino. Vamos lá.

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