O Tribunal Constitucional alemão declarou que a exigência de esterilização ou Cirurgia de Redesignação de Sexo (CRS), previstas na legislação do país (especialmente na Transsexuellengesetz), são inconstitucionais, por violar o direito à autodeterminação sexual, à integridade física e à privacidade.
A decisão foi tomada a partir da irresignação de uma mulher transexual de 62 anos de idade, que tinha adotado a chamada "pequena solução": mudança de nome, mas sem alteração do estado civil, e do género devido à obrigação de se submeter à cirurgia de esterilização. Essa conduta terminou por impedi-la de estabelecer uma união civil com a sua parceira.
Decisões semelhantes foram tomadas pelo Supremo Tribunal Administrativo da Áustria. Como a maioria dos países da Europa têm exigências semelhantes às da Alemanha, são esperadas modificações futuras.
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