Os paraísos fiscais são definidos como países, como Áustria, Luxemburgo, Suíça e frequentemente micro-Estados, que possuem sigilo bancário ou privacidade bancária como um princípio jurídico, que atribui aos bancos um poder de sigilo das informações de seus clientes, mesmo em face das autoridades fiscais e da polícia. O anonimato promove a evasão e fraudes de tributos, a lavagem de dinheiro e impede processos penais efetivos contra os deliquentes. Paraísos regulatórios, por sua vez, são nações que oferecem às empresas oportunidade de evitar os padrões regulatórios internacionais sobre contabilidade, administração, auditoria e transparência. Os paraísos fiscais e regulatórios são elementos chave da regulamentação global e dos mecanismos de arbitragem fiscal que minam as receitas governamentais e enfraquecem os instrumentos de regulamentação internacionais.
As formas de acabar com os paraísos fiscais são simples – proibir bancos, outras instituições financeiras e agentes privados de fazer negócios ou transações com os bancos e outras instituições financeiras localizados nos países que tenham sigilo bancário. Para cuidar dos paraísos regulatórios, basta que não sejam reconhecidos ou executados os contratos firmados sob as leis daqueles países nem reconhecido o julgamento de seus tribunais.
The morning read for Tuesday, Nov. 26
Há 59 minutos
Um comentário:
José Adércio, A-CA-BEI de ler o texto do Saramago "Não ao desemprego" - um protesto para as manifestações que a Europa prepara. Ele comenta sobre os efeitos do "império absoluto do mercado" na vida de todos e indaga sobre o fim dos paraísos fiscais e das contas numeradas. Se vc puder dar uma olhadinha, vale! Interessante o que ele diz (e COMO ele diz) sobre crime contra a humanidade. http://caderno.josesaramago.org/2009/11/10/nao-ao-desemprego
Um ótimo fim de semana (chuvoso em BH, com o trânsito pré-natalino,hummm...)!
Abraço da Vivi.
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