Temos
sangue correndo nas veias. Pode até faltar um pouco de orientação.
Sangue perdido nas cruzadas do corpo, emulando o que vem de fora.
Pode até carecer de ferro. Anêmico que seja, o “Movimento Passe
Livre” revela que, por
trás do comodismo e do temor reverencial, pode existir um povo
rebelde.
Povo é palavra plurissignificativa. Referir-se a povo assim genericamente poderia ser um pecado etimológico e político. Esses que vão às ruas em algumas capitais do País por R$ 0,20 de aumento dos ônibus, você escuta dizer, não passam de baderneiros inconsequentes, vândalos irresponsáveis. O povo, povo mesmo, está com os governos estaduais e federal. As pesquisas estão aí para provar.
Ainda que essa fosse a leitura mais acertada, a reação contra os manifestantes (ou arruaceiros, que sejam), desencadeada pela Polícia Militar, notadamente a paulista, mas também a candanga (a mostrar que é apartidária) tem sido exagerada.
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