sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Corte Europeia rejeita ação de neto de Stálin contra jornal russo

A Corte Europeia de Direitos Humanos rejeitou nesta quinta-feira (15) uma denúncia feita por Ievguêni Dzhugashvili, neto do ditador soviético Josef Stálin, contra um jornal russo que, num artigo, chamou Stálin de "canibal sedento por sangue". O texto foi publicado no "Novaya Gazeta" em 2009. Dzhugashvili então processou o periódico por difamação -- primeiro numa corte doméstica, que decidiu contra ele.
Em seguida, o neto do ditador recorreu à Corte Europeia, alegando que a decisão do tribunal da Rússia havia violado seu direito ao "respeito à vida privada e familiar".
A corte, entretanto, alegou que há distinção entre vida privada e figuras públicas e que Stálin, inevitavelmente, continuará sujeito a criticas.Nascido no que é hoje a ex-república soviética da Geórgia, Stálin (1878-1953) governou a União Soviética de 1922, quando assumiu como secretário-geral do Comitê Central do Partido Comunista, até sua morte. (FSP).

Leia a decisão aqui

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