quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

A primeira impressão é a que fica


Em um novo estudo, o professor de psicologia Nicholas Rule afirma que as primeiras impressões podem substituir o que já foi dito sobre uma pessoa. São elas, aliás, que definirão a nossa simpatia, antipatia e indiferença. É possível, inclusive, formar uma convicção sobre a orientação sexual de uma pessoa só de olhar para ela. A reversão é possível, mas demorada e difícil.

"Nós julgamos livros por suas capas, e não podemos deixar de fazê-lo. Quanto menos tempo temos para fazer nossos julgamentos, o mais provável é fazê-los com o nosso fígado, mesmo contra os fatos", disse ele.

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Complemento
First impressions of the face: Predicting success
Back to the future of dissonance theory: Cognitive consistency as a core motive
Do implicit evaluations reflect unconscious attitudes?

domingo, 26 de janeiro de 2014

Heidegger e o Nazismo - revelações recentes

Dois textos recentes comentam a revelação de escritos de Heidegger que revelam seus vínculos com (sabidos) e sua defesa do (polêmica) Nazismo. O homem e sua realidade concreta. 

Heidegger, la preuve du nazisme par le « Cahier noir »?


Sommes-nous à la veille d'une nouvelle "affaire Heidegger" ? Un document va bientôt permettre d'évaluer la place du nazisme dans sa pensée, preuve en mains.
Philosophe allemand (1889-1976), l'un des plus influents du XXe siècle, notamment en France, Heidegger est aussi l'un des plus controversés pour son engagement dans le nazisme.  Leia mais>>


L’affaire Heidegger (suite), vue d’Allemagne

La révélation de textes antisémites disséminés dans le "Journal de pensée" d'Heidegger (les Cahiers noirs, Schwartze Hefte, en cours d'édition dans la maison qui publie la Gesamtausgabe, Vittorio Klostermann) continue à produire sa prévisible onde de choc.  Leia mais >>

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Esquerda e direita abrigam parcelas iguais da população brasileira

Reportagem da Folha de S.Paulo de 8/12/2013

Os brasileiros se dividem de maneira igualitária entre direita (39%, sendo 10% de direita, e os demais 29%, de centro-direita) e esquerda (41%, sendo 10% de esquerda, e 31% de centro-esquerda) quando se trata de assuntos relacionados a comportamento, valores e economia.

Nessa divisão, 20% ficam no centro do espectro ideológico. Ao tratar somente de temas comportamentais e ligados a valores, os segmentos da população com mais afinidades com a direita (49%, sendo 12% de direita, e 37%, de centro-direita) ultrapassam os mais ligados à esquerda (29%, sendo 4% afinados com a esquerda, e 25%, com a centro-esquerda), e o centro puro ganha espaço (22%).

Quando se consideram apenas temas econômicos, a maior fatia também fica à esquerda (46%, considerando 21% de esquerda, e outros 25% de centro-esquerda), enquanto a direita abrange 26% (8% de direita, e 18%, de centro-direita), e o centro passa a abrigar 27%.

Questão sobre crença em Deus e debate sobre drogas são temas que menos dividem brasileiros

Dessa série de frases, as que menos dividem a população se referem ao uso de drogas e a crença em Deus: para 87%, acreditar em Deus torna as pessoas melhores, e só 12% acreditam que crer em Deus não torna uma pessoa melhor. Um índice próximo (83%) avalia que o uso de drogas deve ser proibido porque prejudica toda a sociedade, e 15% veem a questão de outra forma e acreditam que não deveria ser proibido porque a consequência do uso é individual.


Entre duas questões sobre o mesmo tema, mas com sentidos opostos, as que também tiveram aceitação de mais de 60% por uma delas se referiam à punição de adolescentes infratores (72% acreditam que devem ser punidos como adultos, e 26%, que devem ser reeducados); à posse de armas (68% defendem a proibição, e 30%, a liberação do uso); à homossexualidade (67% acreditam que deve ser aceita pela sociedade, enquanto 25% analisam que deve ser desencorajada); à imigração (para 67%, imigrantes pobres contribuem com a cultura e desenvolvimento local, enquanto 25% acreditam que causam problemas); ao papel do governo (também é de 67% o índice dos que avaliam que o governo é o principal responsável por investir e fazer o país crescer, e 24% acreditam que esse papel cabe às empresas privadas); à pobreza (65% avaliam que a pobreza é causa por falta de oportunidades, e 32%, que está ligada à preguiça); e à criminalidade (63% defendem que a criminalidade tem origem na maldade das pessoas, e 34% creem que seja causada pela falta de oportunidades iguais para todos).  Leia mais


Jovem tende à esquerda, e rico se inclina para a direita