"A vida não foi um presente valioso, mas a morte foi. A vida era um sonho febril, composto de alegrias embebidas em tristezas, de prazer envenenado pela dor. Um sonho que era uma pesadelo - confusão de espasmódicos e evanescentes encantos, êxtases, exultações, felicidades, intercalados por profundas misérias, mágoas, perigos, horrores, decepções, derrotas, humilhações e desesperos -- a mais pesada maldição projetável pela divina ingenuidade. A morte, entretanto, foi doce, a morte foi suave, a morte foi bondosa. A morte curou o espírito machucado e o coração ferido, e deu-os o repouso e o esquecimento. A morte foi o melhor amigo do homem, pois quando ele não pode mais suportar vida, a morte veio e o deu a liberdade: Life was not a valuable gift, but death was. Life was a fever-dream made up of joys embittered by sorrows, pleasure poisoned by pain; a dream that was a nightmare-confusion of spasmodic and fleeting delights, ecstasies, exultations, happinesses, interspersed with long-drawn miseries, griefs, perils, horrors, disappointments, defeats,humiliations, and despairs--the heaviest curse devisable by divine ingenuity; but death was sweet, death was gentle, death was kind; death healed the bruised spirit and the broken heart, and gave them rest and forgetfulness; death was man's best friend; when man could endure life no longer, death came and set him free". Letter X. In. Letters from the Earth. Harper & Row, 1974[1909].
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