Há notícias que chamam a nossa atenção e devem ser registradas, no mínimo, para virarem história no futuro. É certo que a mídia aqui e acolá desanda a fazer insinuações sem muita responsabilidade com os fatos, pondo na beira da lama ou do limbo nome de pessoas inocentes.
Entretanto, certas reportagens são, digamos, provocantes. Despertam uma revolta inconsciente, uma espécie de prejulgamento contra os retratados e contra as garantias do contraditório. Debite-se à conta da espoliação secular do país. E a esse cheiro danado de pizza no ar.
Uma delas apareceu na FSP de 15/8/2009. dando conta de que a KKW do Brasil, que pertence ao ex-senador Gilberto Miranda, ligado a José Sarney, não teria site nem negócios visíveis, mas declarara capital de R$ 80 mi. Em nota de destaque, afirma:
"PERFIL: EX-SENADOR TEVE NOME LIGADO A ESCÂNDALOS DURANTE GOVERNO FHC
Gilberto Miranda foi acusado de comprar e divulgar o dossiê Cayman, papéis sem autenticidade comprovada que apontavam tucanos como donos de empresa nas Bahamas. No caso Sivam, foi citado como possível beneficiário de propina, o que não foi comprovado. Em 2007, atuou para evitar a cassação de Renan. Neste ano, empenhou-se na eleição de Sarney. Chegou a Brasília em 1967. Foi professor de natação de Collor. Hoje, tem patrimônio estimado em R$ 1 bilhão."
Tome nota.
Íntegra da reportagem: Folha de São Paulo
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