segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Sobre Livros e Leitura
domingo, 30 de agosto de 2009
Sigilo Bancário: OCDE e a luta contra a evasão fiscal
Sigilo bancário: A Suíça começa a ceder. Mas até onde?
sábado, 29 de agosto de 2009
Dica. Justice Kennedy: O juiz supermédio
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Direito à intimidade (EUA): Drogas e laptops
Palocci vence caseiro no Supremo (FSP)
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Reportagens Provocantes: Suspeita de compra de votos para aprovar a re-reeleição na Colômbia
Gallup: Advogados não convencem norte-americanos
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Dica - Carl Schmitt. Hamlet or Hecuba: The Intrusion of the Time into the Play
Carl Schmitt é visto, geralmente, como um constitucionalista e cientista político conservador e até autoritário. Essa visão impede a muitos de conhecer a obra de um dos maiores pensadores políticos do Século XX. Aliás, não precisamos concordar com as ideias dos autores muito menos criticá-las sem antes conhecê-las diretamente. É comum se formarem opiniões de segunda ou terceira mão. A cultura do Apud é uma tragédia para a inteligência.
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Liberação do uso de drogas
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
A escravidão de nossos dias
A Genes on lit au devant des prisons & sur les fers des galériens ce mot Libertas. Cette application de la devise est belle & juste. En effet il n’y a que les malfaiteurs de tous états qui empêchent le Citoyen d’être libre. Dans un pays où tous ces gens-là seroient aux Galeres, on jouiroit de la plus parfaite liberté. (Jean-Jacques Rousseau. Du Contrat Social.)
domingo, 23 de agosto de 2009
A ética e as utopias
sábado, 22 de agosto de 2009
Reportagens provocantes: Taleban corta os dedos de eleitores
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Reportagens insinuantes: EM - PT Sangra para Salvar Sarney
domingo, 16 de agosto de 2009
Reportagens provocantes: Lei permite privação de comida a mulher por falta de sexo no Afeganistão
Filme: Kurt Cobain - Retrato de uma Ausência
KURT COBAIN não tinha, digamos, a voz muito bonita, embora soasse com se a alma ou o estômago tivessem cordas; nem era exatamente um exemplo de vida, mas era um poeta urbano, deprimido (pleonasmo) e até melodramático. Sai agora "Kurt Cobain - Retrato de uma Ausência" (Kurt Cobain, about a son), de A. J. Schnack. O filme resume mais de 25 horas de conversas do vocalista do Nirvana com Michael Azerrad, transformadas no livro "Come as you are: the history of Nirvana". Não é exatamente um grande filme, tampouco um documentário como outro qualquer. Nele, são vistas apenas imagens de avenidas, estradas, parques, prédios e pessoas, na quase totalidade, anônimas, "normais", secundadas pela voz do fantasma de Kurt a contar a sua história. Mesmo não tendo uma apresentaçãozinha sequer da banda (faltou dinheiro para bancar os direitos autorais), vale a pena conferir as origens e o contexto de um astro, criador ou inspirador do grunge e da geração X, ofuscado pelas luzes e tão inseguro que não suportou a própria vida. Há um trecho emblemático em que Kurt fala da educação que recebeu de seu pai e diz: "Fui condicionado a não cometer erros (...). Eu fingia ser o super-homem. Era o máximo do divertimento possível." Haverá, com certeza, identificações. E muitas, sobre o que fomos ou estamos tentando ser ou fazer outros serem. É por isso que emociona e, poucas vezes, faz rir.
sábado, 15 de agosto de 2009
Pensamentos obtusos: A morte segundo Twain
Reportagens insinuantes: FSP - Representante de Offshore abasteceu Fundação Sarney
Há notícias que chamam a nossa atenção e devem ser registradas, no mínimo, para virarem história no futuro. É certo que a mídia aqui e acolá desanda a fazer insinuações sem muita responsabilidade com os fatos, pondo na beira da lama ou do limbo nome de pessoas inocentes.
Marina e o Rei Lear
O direito a uma morte doce.
Pois bem, na esteira desse precedente britânico, a Suprema Corte do Estado da Austrália Ocidental decidiu, em 14/8/2009, que os responsáveis pelo asilo, onde Christian Rossiter vive, poderão parar de alimentá-lo, não sendo, por isso, acusados de homicídio ou de auxílio ao suicídio. De acordo com a legislação em vigor, os pacientes podem recusar um tratamento que seja indispensável à vida, mas quem ajudar de algum modo o suicida a consumar o ato responde por crime punido com pena privativa de liberdade.
O presidente da Corte considerou que o caso não era propriamente de eutanásia: "Nem é sobre tratamentos médicos letais prescritos a pacientes que desejam morrer. Nem é sobre o direito de viver ou mesmo o direito de morrer. Nem foi chamada a corte para determinar o melhor curso da ação [médica] em função dos interesses do paciente. A única questão que se apresenta para decisão neste caso concerne à obrigação legal, sob o direito da Austrália Ocidental, de um provedor de serviços médicos, que assumiu a responsabilidade de cuidar de um paciente mentalmente capaz, diante da afirmação clara e inequívoca deste paciente de não querer mais receber os serviços médicos que, se interrompidos, causarão a ele inevitavelmente o óbito."
Rossiter é tetraplégico e havia feito o pedido de abreviação da morte por não poder realizar as "funções humanas mais elementares". Não pode, por exemplo, enxugar as lágrimas do próprio rosto, choradas pelo desespero de sua condição e pela dor de não mover a realidade um ínfimo centímetro na direção de seus sonhos e necessidades. Sua mente é tão lúcida e brilhante que o fundador da Exit International, organização de defesa da eutanásia voluntária, chegou a dizer: "Eu não sei se muitas pessoas desejarão morrer se estiverem nessas condições. Mas, para as pessoas que o quiserem, é uma decisão muito importante [a ser respeitada]".
Além de andar numa cadeira de rodas e respirar por meio de um tubo traqueostômico, são os enfermeiros quem o alimenta e hidrata por meio de outro tubo ligado ao estômago. Em entrevistas que concedeu à imprensa local, disse-se um alpinista e aventureiro aprisionado num corpo inútil, a morte não o amedronta, só o desespero e a dor que ora sente.
A Corte, embora não falasse expressamente na proteção à "morte digna", fez menção ao direito que tem o cidadão australiano a recusar conscientemente um tratamento médico, ainda que indispensável à sobrevivência, bem como o respeito à autonomia ou autodeterminação, inclusive nos domínios da própria vida.
O último desejo de Christian é, agora, receber analgésicos e ver televisão em paz antes do dormir: "I'm happy that I won my right to die" [Estou feliz por ter conseguido meu direito de morrer].
Pensamentos obtusos: O amor segundo Mann
Amor carnal como pedagogia: "O corpo e o amor ao corpo são indecentes e desagradáveis. A superfície do corpo enrubece e se torna pálida, porque tem medo e vergonha de si mesma. Mas ao mesmo tempo é uma grande e divina glória, uma milagrosa imagem da vida orgânica, um milagre sagrado da forma e da beleza, e o amor devotado a ele, ao corpo humano, é, por assim dizer, um interesse extremamente humanitário e um poder mais educativo do que toda pedagogia do mundo!" The Magic Mountain. Trad. John E. Woods.New York: A. Knopf, 1995, p. 407 Pensamentos obtusos: A tolerância segundo Mann
Peter Singer e a sacralidade da vida
terça-feira, 11 de agosto de 2009
O mundo da bioética

