O ex-primeiro ministro de Israel, Ehud Olmert, foi indiciado neste domingo, 30/8/2009, pelos escândalos de corrupção que o fizeram renunciar ao cargo no ano passado. O procurador-geral do país, Menachem Mazuz, encontrou indícios suficientes de envolvimento de Olmert no recebimento de dinheiro e do custeio de viagens ao exterior, que teriam sido ofertados por um empresário norte-americano, além de ter beneficiado um amigo e um ex-sócio em negócios com o poder público. Formalmente o ex-premiê é acusado de fraude, quebra de confiança, falsificação de documentos empresariais, corrupção e evasão fiscal. Olmert se diz inocente.
Dois ex-ministros israelenses devem se apresentar à prisão hoje, 1/9/2009, para cumprir pena por crimes semelhantes aos que Olmert está sendo acusado. Shlomo Benizri, do partido ultra-ortodoxo Shas, titular das pastas de Saúde (entre 1999 e 2000) e Trabalho (de 2001 a 2003), foi condenado a uma pena de quatro anos por receber subornos para fornecer informações privilegiadas, enquanto era ministro, a um contratante público.
Abraham Hirchson, ministro do Turismo (entre 2005 e 2006), das Comunicações (2006) e das Finanças (entre 2006 e 2007) do país, foi condenado pelo desvio de 1,8 milhões de shekels (cerca de R$ 1 bi) da Organização Nacional de Trabalhadores, por fraude, quebra da confiança, corrupção, lavagem de dinheiro e falsificação de documentos corporativos.
Em Israel.
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